As alunas Raquel e Vanessa, do 2º ciclo, e a Rute, do 3º ciclo, trabalharam em conjunto e produziram o seguinte texto. O tema delas era: "Os teus pais receberam uma herança – uma casa muito velha numa aldeia remota do Minho. Todos na aldeia sabem que os proprietários tinham um tesouro bem guardado, mas ainda ninguém conseguiu lá entrar."
Um tesouro abandonado
Num dia de Verão, eu e as
minhas irmãs, decidimos ir passear até ao jardim. À saída de casa recebemos uma
chamada a informar-nos que a nossa tia Manuela tivera falecido. Informaram-nos
também que deixara uma carta para nós na casa do Minho onde ela habitava.
Como já estávamos de férias
da escola e ansiosas para ler a carta decidimos ir até lá.
Passadas três horas de
viagem, por fim chegámos.
Avistámos uma casa ao longe,
muito antiga e até assustadora, mas decidimos avançar e entrar.
Era uma casa enorme, estava
muita suja e com poucas condições de habitação. Subimos as escadas e deparámo-nos
com uma carta já antiga, que dizia:
“Minhas queridas, queria
agradecer todos os momentos que passámos juntos, escrevi esta carta para
agradecer e não só. Queria também dizer-vos que existe um tesouro que nunca
antes ninguém o descobriu. E eu sei que vocês o irão encontrar (…) .”
Decidimos então ir procurar
o tal tesouro de que a nossa tia falara. Procurámos por toda a casa até encontrarmos
uma porta secreta. Com receio entrámos …
Era uma sala enorme com
muitas teias e até ratazanas assustadoras … Abrimos as janelas para vermos o
que lá tinha dentro, porque a casa era tão antiga que nem luz havia. Lá dentro
havia muitas antiguidades, e até vidros partidos pelo chão, tínhamos que ter
algum cuidado. Abrimos o roupeiro e deparámo-nos com roupas muito antigas, até
que vimos uma coisa a brilhar que nos despertou a atenção. Era um pequeno baú
com medalhões e joias antigas que seriam dos nossos entes-queridos. Depois de
uma semana de grande arrumação e limpezas, a casa ficou um brilho, até parecia nova.
De volta à nossa casa levámos o pequeno tesouro nunca antes encontrado, mostrámo-lo
aos nossos queridos pais que ficaram espantados connosco ao ver que fomos nós
que o conseguimos encontrar, após tanta gente tentar. Ficámos com a casa do
Minho para férias, mas também para turismo rural.
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